No dia 28 de fevereiro, no Auditório do Correio Braziliense,”, foi realizado um debate sobre a preservação do patrimônio histórico, arquitetônico e urbanístico da capital do país e que contou com a curadoria de especialistas e profissionais representantes de diferentes segmentos, tais como a UNESCO, a Universidade de Brasília (UnB), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Secretaria de Cultura do DF, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Sob o tema “O Patrimônio Cultural de Brasília: quem ama preserva” e mediado pelos jornalistas do Correio, Ana Maria Campos e Carlos Alexandre de Souza, o evento foi dividido em três painéis, nos quais foram discutidas as seguintes tópicos: 1) Por que é preciso preservar o tombamento de Brasília? 2) O despertar para a educação patrimonial; 3) Mobilidade, densidade urbana e envelhecimento da capital.
No encerramento, o Dr. José Eduardo Sabo, procurador distrital dos direitos do cidadão do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), discorreu sobre a importância da integração de diversos atores na luta pela proteção do acervo da cidade: “As políticas públicas de preservação precisam acontecer de forma integrada com órgãos públicos, sociedade e Ministério Público. Todos devem saber o que pode ou não pode ser feito [...] Durante muitos anos, vários aparelhos públicos e culturais foram relegados, como o Teatro Nacional e o Complexo da Fazendinha, na Vila Planalto. Há que se revitalizar esses espaços”.
O Dr. José Eduardo Sabo é membro do Conselho de Curadores da FUNCEB.
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